terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Confissões:

Tenho SPI. Não é um quadro clínico, mas raramente sento sem balançar os pés ou pernas;

Adoro barulhos repetitivos, especialmente de velcros e zíperes abrindo e fechando. Isso também funciona com música: posso ouvir a mesma por horas sem enjoar;

Por falar em sons, sou VICIADO em plástico bolha;

Ando muito rápido, porém faço questão de andar o mais devagar possível em faixas de pedestre, especialmente com motoristas apressados esperando;

Adoro dormir fora da cama: sofás, chão, cadeiras e até porta-malas são ótimos locais;

Me considero uma pessoa inteligente, mas meu raciocínio lógico diminui 95% ao acordar; é mais fácil dialogar com um pingüim;

Por falar em pingüins, gosto de tais animais, assim como gosto de ratos brancos, porcos, pandas e sonho com mini-girafas - deve ser a coisa mais simpática do mundo levar uma para passear na coleira;

Prefiro limpar um banheiro à lavar louça;

Tenho escoliose e cifose;

Não sou fã de baladas GLS;

Sou fã da Itália, mesmo sendo o país mais uó da UE;

Me irrito com "fica com Deus, tá?", mesmo que as intenções sejam as melhores;

Meu computador é mais organizado que minha casa;

Como pipoca compulsivamente;

Detestei as novas regras da língua portuguesa; continuarei usando o trema até ser corrigido;

Adoro listar coisas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Praia + ônibus em Florianópolis:

Primeira etapa, a mochila ou necessaire - nada muito grande ou incômodo: duas toalhas, protetor solar fator 1000, chinelos, cigarro(s), garrafas d'água, dinheiro para comer ou tomar cerveja, MP3 player (sim, música para qualquer ocasião e de preferência algo atípico como Björk ou Joy Division - dizem que Ian Curtis amava calor, sol e mar), tubos de oxigênio, pés de pato, máscara de mergulho, o seu animal de estimação, spray fixador, secador de cabelos, escovas de vários tamanhos, desodorante, Chanel Nº5, um pote de babaganuj, dois engradados de cerveja, seu(s) filho(s) ou uma gestante de mau humor, um par de coturnos, um sobretudo e um par de luvas - meias são desnecessárias. Confira tudo antes de pegar o ônibus. Provavelmente a Marlene será uma ótima companhia; ela ama praia.

Segunda etapa, o ônibus: tenha em mãos pelo menos trezentos reais para sair do Centro e conseguir retornar tranqüilamente; as passagens quase não estão caras (aham), mas vale a pena garantir, pois caso você saia da praia após às 19h e não consiga mais pegar o coletivo terá que chamar um táxi. Leve também um Lexotan, ele o ajudará a esquecer que você ficará em pé por mais de uma hora - queridinho, nem sonhe, você só conseguirá sentar novamente na praia. Programe-se e saia de casa cedo - em torno de 3h - caso você queira chegar antes do meio-dia. Ao pegar o ônibus tenha em mãos: paciência para aguentar o cheiro, o calor e o povo falando alto.

Terceira etapa, a praia: Chegando ao paraíso (aham), passe o tempo que julga ser preciso ou necessário, só não esqueça que a partir das 14h o trânsito para voltar ao Centro fica caótico até a meia-noite. Evite algumas atitudes n'algumas praias - na Galheta tente não ficar nu caso você não tenha o corpo adequado, na praia Mole tente não ser tão bich.. digo, homossexual perto do Bar do Deca, no Sul da Ilha - em geral - tente não ser tão manezinho, e, pelo amor de Deus, não seja pobre e ou brasileiro no Norte da Ilha, pois dizem que já deu morte por esses motivos. Há um aviso geral em todas as praias: não acenda o seu baseado, pois geralmente as pessoas são contra isso; e caso não queira ser decapitado, nunca - eu disse NUNCA - fale mal de estrangeiros, pode ser perigoso.

Quarta etapa, a volta: Em sua maioria (exceto no Sul da Ilha), as praias contam com chuveiros e torneiras para você não ter que retornar com areia em todas as partes do seu corpo. Ao entrar no belo ônibus azulado para o Centro, seja cauteloso; tente equilibrar-se o quanto você conseguir, já que o cansaço e a falta de assentos tirará seu equilíbrio. Desça do ônibus, espere mais dois meses e entre em outro coletivo que provavelmente estará lotado. Após ouvir muitas conversas (seu MP3 não tem mais bateria), tentar dormir, fumar um cigarro, cometer suicídio... enfim, você chegará ao Centro, e se tiver sorte terá moradia nessa região. Caso contrário, você pegará mais um maldito meio de transporte e terá que ouvir a piada "passou da ponte é São José" mesmo morando no Estreito.

Última etapa, a chegada: tome um banho, descarregue seus pertences da necessaire, se alimente bem e tenha uma boa noite de sono para visitar as mais de 100 praias que oferecemos em nossa cidade.

Informou A Prefeitura da Ilha da Magia aos desavisados.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Lista Nº1 (de muitas)

Metas para.. algum dia - entre um segundo e dez anos:

- Lidar melhor com responsabilidade;
- "Me passar" menos (isso daria mais uma lista);
- Aperfeiçoar cortes de cabelo, escova, penteado e maquilagem;
- Passar mais confiança para ser respeitado;
- Ler mais;
- Ver mais filmes;
- Ser menos exigente comigo;
- Voltar a tocar violino;
- Descobrir "aquilo" que tenho, mas 99% das pessoas não;
- Dormir como gente;
- Aprender serviços domésticos básicos como trocar um chuveiro;
- Estabilidade financeira;
- Me estabilizar/fixar (isso fica subentendido);
- Acabar a faculdade, morar fora do Brasil, e caso isso não aconteça, São Paulo;
- Observar (mais) as pessoas com quem ando, a maioria não é o que parece ser;
- Me alimentar melhor (comer mais frutas, menos junkie food e menos carne);
- Lidar melhor com dinheiro;
- (ao concretizar o item anterior) Viajar mais, comprar um carro, trocar o sofá, renovar o guarda-roupas;
- Deixar de lado a timidez: isso da margem para ser interpretado como arrogante e esnobe;
- Auto-estima, para que te quero?
- Me vingar (nada específico, mas a sensação é ótima);
- Praticar algum esporte;
- Operar o desvio de septo;
- Não guardar mágoas;
- Ir mais à praia (sem virar o estereotipo dos freqüentadores assíduos).

Para o momento é isso, saturei.